Os animais mais procurados são as ararinhas azuis que atingem no mercado o preço de US$ 60 mil.
Outros são vendidos a peso. O grama da coral se eleva a US$ 31,3 mil, o da aranha marrom a US$ 24,57 mil e o do escorpião amarelo a US$ 14,89 mil.
"O tráfico de animais selvagens é um atentado à vida coletiva", advertiu o ministro do meio ambiente, José Sarney Filho, na apresentação deste primeiro informe, lembrando que é a terceira maior atividade lucrativa depois do tráfico de armas e drogas.
Segundo o relatório, elaborado pela ONG Rede Nacional de Combate ao Tráfico Ilegal de Animais Selvagens(Renctas), os países em desenvolvimento são os principais fornecedores de vida selvagem.
Além do Brasil aparecem Peru, Argentina, Venezuela, Paraguai, Bolívia, Colômbia, África do Sul, Zaire, Tanzânia, Quênia, Senegal, Camarões, Madagascar, India, Vietnã, Indonésia, China e Rússia.
"Enquanto houver gente que compre estes animais não vai parar o tráfico ilegal", advertiu o presidente da Renctas, Dener Giovanini, na apresentação do informe.
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