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Shopping em Diadema planeja expansão
Alexandre Melo
Do Diário do Grande ABC
29/05/2011 | 07:11
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Apenas dois anos após sua inauguração, os investidores do diademense Shopping Praça da Moça planejam expandir o complexo até meados de 2013, agregando 60 operações e mais vagas para carros. As obras vão ser feitas em um dos pisos de estacionamento, mas por enquanto os valores aplicados ainda não foram definidos.

Os resultados conquistados no último ano animam o gerente geral, Wilson Pelizaro, que estima fluxo de 9 milhões de consumidores nos corredores do empreendimento. "Completamos dois anos de vida com apenas 3% de vacância (espaços no shopping não locados), enquanto em 2010 este índice chegava a 18%."

Até o fim do ano marcas como Lojas Renner, Inova Fitness, Burguer King e Caixa Econômica Federal estarão funcionando no local. A loja de vestuário e a academia completarão o time de âncoras. O destaque será para a Renner, cuja loja com dois pisos a ser inaugurada em outubro ocupará área do futuro piso do shopping.

"Depois dessa operação vamos reforçar nossa vocação para o segmento de vestuário, visto que temos as lojas Frêdy, C&A, Riachuelo, Marisa e Besni", destaca Pelizaro. O gestor não revela o faturamento, mas garante que as vendas crescem 30% ao mês, impulsionadas pelo funcionamento do cinema, que aumentou o fluxo de clientes no Praça da Moça.

PIXOLÉ - Outra empresa da região que completa mais um ano com as portas abertas é a varejista de calçados Pixolé. Há 35 anos, o vendedor Antonio Pereira Esteves deixou o cargo na loja em que trabalhava no Centro de Santo André para investir em seu próprio negócio.

O nome Pixolé veio do apelido que Esteves recebeu do primeiro chefe e hoje sócio Fortunato Galluzzi. Formada por 15 unidades espalhadas pelo Grande ABC, São Paulo e Sorocaba, a rede abrirá neste ano uma unidade da franquia Victor Hugo e outra da Pixolé no ParkShopping São Caetano. "O investimento médio na unidade da Calçados Pixolé deverá ser de R$ 500 mil", diz o gerente comercial Paulo Esteves. Também são analisadas oportunidades na Capital e interior do Estado.

O grupo possui ainda uma outra marca, a Caprishow, voltada para os clientes das classes C e D. Com 300 funcionários, a empresa andreense espera crescer neste ano 15% em relação a 2010.

 

CVC faz 39 anos e atinge 15 mi de passageiros transportados

Das cinco empresas do setor de turismo presentes na fachada da primeira loja da CVC aberta na Rua Cesário Mota, no Centro de Santo André, a marca da operadora foi a única que sobreviveu. Trinta e nove anos depois, a companhia é a maior operadora de viagens das Américas, tendo transportado 15 milhões de pessoas.

Nascida da associação entre Guilherme Paulus e Carlos Vicente Cerchiari (a sigla vem das iniciais do nome), a empresa foi administrada por Paulus e a esposa Luiza até janeiro de 2010, quando o empresário vendeu 63,6% do controle da CVC para o fundo de investimentos Carlyle.

Depois do maior negócio do turismo brasileiro, a meta é dobrar o tamanho da operadora nos próximos cinco anos, para atingir 4 milhões de passageiros transportados em 2014, contra os 2 milhões atendidos em 2009.

A empresa tem 650 lojas exclusivas no País e rede formada por 8.000 agências de viagens multimarcas. A previsão para 2011 é atender 3 milhões de pessoas. Chile, Colômbia, México e Peru estão na mira para expansão.

 




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