Ao fazer o anúncio em Belém, durante um congresso internacional de empresas madeireiras, no final da semana passada, o representante do ministério, Raimundo Deusdará Filho, explicou que o objetivo básico do programa será "expandir a exploraçao florestal, mas com a preservaçao do meio ambiente".
Deusdará disse que para cada regiao haverá um plano específico de exploraçao dos recursos naturais. Na Amazônia, o programa dará prioridade à exploraçao de madeira. Mas os dirigentes do setor madeireiro na regiao, especialmente no Pará, afirmam que os recursos destinados sao "insignificantes". Para o presidente da Associaçao das Indústrias Exportadoras de Madeira do Pará (Aimex), Roberto Pupo, os R$ 120 milhoes nao passam de "migalhas". "O projeto Calha Norte, para vigiar as fronteiras da Amazônia, conseguiu captar dos cofres públicos R$ 12 bilhoes, enquanto o projeto Sivam, que se destina à fiscalizar o espaço aéreo da regiao, obteve R$ 6 bilhoes".
Pupo entende que nao basta ampliar a exploraçao nas florestas públicas. "O que reclamamos sao mudanças que façam o setor madeireiro se desenvolver de fato." Ele também critica o programa, alegando que as entidades madeireiras "nao foram ouvidas pelo governo".
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