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Grampos: Comissão de Ética do Senado quer ouvir ACM na 3ª
13/04/2003 | 20:47
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O senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) decide nesta segunda-feira se comparecerá na terça no Conselho de Ética para depor na sindicância que apura seu suposto envolvimento nos grampos da Bahia, ou se enviará sua defesa por escrito. Parlamentares do PFL alegam que a decisão dependerá do estado da saúde do senador, que estaria meio abalada. Ele deixou o Senado, na quinta-feira, dando como certa sua presença no Conselho. ACM e seu advogado, José Gerado Grossi, não quiseram comentar a linha de defesa que adotarão. Grossi limitou-se a dizer que o senador “está tranqüilo”. O senador não foi localizado por telefone. Em sua casa, em Salvador, a informação é de que ele viajou.

Membro titular do Conselho de Ética, o senador Jefferson Péres (PDT-AM) acredita que o não comparecimento de ACM agravará sua situação. “Vai ser muito ruim para ele”, prevê. Péres lembrou que o relator da sindicância, Geraldo Mesquita, tentou, sem êxito, convencê-lo a falar na última quinta-feira na sindicância, mas ele rejeitou alegando que precisava de tempo para se preparar. “Isso fez com que eu e outros senadores nos sentíssemos obrigados a mudar os planos e voltar a Brasília apenas para ouvi-lo”, argumentou. Por causa do feriado da Semana Santa, o Senado estará esvaziado esta semana.

O depoimento de ACM é o último da sindicância, salvo mudanças de planos de Mesquita. O relator alega que já dispõe de dados suficientes para apresentar seu parecer na terça-feira da semana que vem. As informações são do inquérito conduzido pelo delegado da Polícia Federal, Gesival Gomes de Souza, e dos depoimentos prestados na sindicância pelos jornalistas da revista IstoÉ, Luiz Cláudio Cunha e Welleir Diniz.




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