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Idoso enfrenta maior repique em cinco anos
12/07/2008 | 07:10
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O IPC-3i (Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade), que mede a inflação entre idosos, subiu 2,65% no segundo trimestre deste ano - aceleração em relação à alta de 1,37% apurada no primeiro trimestre de 2008, informou ontem a FGV (Fundação Getulio Vargas). Essa foi a maior taxa trimestral desde março de 2003, quando o índice teve alta de 5,28%.

A inflação do segundo trimestre sentida pelos idosos também foi superior à apresentada pelo IPC-BR (Índice de Preços ao Consumidor-Brasil), que mede a inflação no varejo em todas as faixas etárias, e ficou em 2,38% no mesmo período.

O IPC-3i representa o cenário de preços em famílias com pelo menos 50% dos indivíduos com 60 anos ou mais e renda mensal entre um e 33 salários mínimos (de R$ 415 a R$ 13.695).

Segundo a FGV, nos últimos 12 meses até o segundo trimestre de 2008, o índice registrou alta de 6,36%, enquanto a taxa do IPC-BR apresentou elevação de 5,96%. No ano até junho, o IPC-3i acumula alta de 4,05%, resultado superior ao apurado em igual período pelo IPC-BR, de 3,84%.

A inflação para o idoso acelerou devido à elevação mais intensa de preços do grupo alimentação, de 2,47% para 5,71%. Além do setor de alimentação, houve aumentos mais intensos, ou fim de deflação, em mais quatro classes das sete usadas no índice: habitação (de 0,84% para 0,95%); vestuário (de -1,13% para 2,65%); saúde e cuidados pessoais (de 1,15% para 2,17%); e transportes (de 0,13% para 0,65%).




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