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Leilões com tecnologia

Mercado de salvados aposta no on-line e vê necessidade de priorizar também a sustentabilidade

Oscar Brandtneris
Especial para o Diário
28/08/2015 | 07:00
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Seri/DGABC


Tecnologia: eis uma palavra que domina o mundo. Seja nos negócios, lazer ou comunicação. O futuro que tanto foi falado está sendo vivido agora. Mas, desta vez, vamos explanar sobre a aplicação de soluções tecnológicas no mercado de veículos salvados – aqueles que foram batidos, acabam sendo sinistrados e, consequentemente, leiloados. Inclusive, até a forma de se fazer leilão mudou.

Hoje em dia, há três maneiras: presencialmente; com pessoas de forma presencial, e on-line ao mesmo tempo; ou apenas através da internet. No caso desta última, é possível acompanhar via streaming (transmissão de vídeo em tempo real) o anúncio de um carro, por exemplo, com imagens e fotos detalhadas. Sentado no sofá da sala é possível dar um lance e comprar.

“O mais legal disso tudo é que as seguradoras podem interagir junto com o comprador. Enquanto acontece o leilão, é possível que o cliente converse via chat com um profissional que lhe dará as coordenadas, dizendo se é melhor comprar, esperar mais detalhes ou descartar a ideia de adquirir aquele bem”, afirma o responsável pela área de marketing e negócios da Pestana Leilões, Rennan Dallastro.

Como prova de que o mercado digital tende a conquistar cada vez mais adeptos (segundo números divulgados em uma pesquisa chamada Webshoppers), 61,6 milhões de pessoas já fizeram alguma compra online no Brasil. Apenas em 2014, 51 milhões de pessoas fizeram pelo menos uma negociação por meio da rede mundial de computadores. Se compararmos com 2011, o crescimento foi de 20%.

De acordo com o superintendente técnico do Cesvi Brasil (que presta consultoria para este segmento de negócio), Emerson Feliciano, também é necessário otimizar as tarefas e preparar melhor os profissionais envolvidos neste tipo de trabalho – principalmente para quem manuseia os carros. Por exemplo, já houve casos de o modelo divulgado não ir a leilão simplesmente porque não foi encontrado no pátio.

SUSTENTABILIDADE
Carros batidos e danificados tendem a deixar escapar fluídos e óleos. Por isso, há também a importância de lembrar: é preciso ter cuidado ao manusear e armazenar estes veículos, uma vez que tais resíduos podem acabar contaminando o solo e a água dos pátios.

São três processos necessários para garantir o cuidado com a mãe natureza: limpeza, separação e destinação. Inclusive, todos os meses, a Secretaria do Meio Ambiente realiza uma visita para monitorar as condições dos pátios, que também podem ter acúmulo de água parada – naturalmente, moradia para mosquitos causadores da dengue.




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