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Dá-lhe exorcismo

Com tema recorrente há anos nas telonas,
longa ‘Exorcistas do Vaticano’ estreia hoje

Rodrigo Mozelli
Especial para o Diário
20/08/2015 | 07:00
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Divulgação


Há quem diga que é real, há quem negue. O fato é que o exorcismo – ato de ‘retirar’ demônios de alguém – é prática ‘comum’ há muito tempo, inclusive, condenada pela Igreja. Antiga também é a tradição do cinema em contar histórias sobre o tema, a maioria é sempre ‘mais do mesmo’. Estreando hoje na região, Exorcistas do Vaticano segue a mesma linha.

Nesta história, assim como em similares anteriores, a protagonista é uma jovem, Angela (Olivia Dudley) que começa a se comportar de forma estranha e a provocar tragédias. Angela recebe ajuda do padre Lozano (Michael Peña), que, por acreditar que ela está possuída, sugere exorcismo. O escolhido é o cardeal Bruun (Peter Andersson), que vai do Vaticano aos Estados Unidos para conduzir a ‘cerimônia’.

Apesar de a história base ser muito utilizada pelos cineastas, Exorcistas do Vaticano buscou quebrar pequenos preceitos de películas anteriores. A começar pela forma ‘bizarra’ de como a jovem é possuída (após cortar o dedo). Há então grande disputa do demônio com Angela pela posse de seu corpo e, por vezes, não se sabe quem é que está falando, já que o diretor recusou-se a utilizar a famosa ‘voz demoníaca’. Grande cena é o interrogatório da garota. Sozinha com o investigador, ela (demônio), com apenas um gesto de cabeça, faz o homem esfregar duas lâmpadas quebradas nos olhos.

A obra é cheia de sangue e suspense, portanto, se você gosta deste tipo de coisa, corra para o cinema. A atuação de Michael Peña é destaque, não por ser o protagonista, mas por ter feito personagem oposto ao seu anterior, ao encarnar o divertido Luis em Homem-Formiga. Mesmo assim, continuou mostrando grande maestria.

DO COMEÇO, DA REGIÃO
O Exorcista (1973) foi pioneiro nas telonas, seguido por outros. O Brasil também terá, ainda neste ano, seu representante: Diário de Um Exorcista, dirigido por Renato Siqueira e co-produzido por Luciano Milici, morador de São Caetano. O longa é baseado em fatos coletados por ambos.




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