Com aparência invocada, marca registrada desde seu lançamento em 2007, agora tem o coração que faltava. Esse é o Fiat Punto 2011, que entrou no mercado nesta semana com um ‘Q' a mais: duas novas opções de motor. Agora, conta com os propulsores E.torQ, 100% produzidos no Brasil, de autoria da FPT (Fiat Powertrain Technologies), nas versões 1.6 e 1.8 litros, ambos com 16 válvulas.

A proposta da montadora, junto com a peça da FPT, é mostrar força em baixas rotações. Portanto, a empresa apresenta que ambos motores atingem 80% de seu torque a 1.500 rpm e 93% em 2.500 rpm. O máximo do torque é previsto para ocorrer a 4.500 rpm.

PEGADA - Na prática, o motorista atinge o torque limite do veículo em poucos segundos. A sensação nas duas primeiras marchas é macia, mesmo para os mais agressivos. Porém, a partir das 3.500 rpm, em terceira marcha, tanto a versão 1,6, quanto a 1,8 litros mostram do que o E.torQ é capaz. O resultado é a leve sensação de grudar no banco.

Os ajustes do volante e assento deixam o motorista totalmente confortável. Acrescentando a caixa automatizada Dualogic, praticamente um modo automático, agrada os mais entusiastas.

A visão nos retrovisores pode desagradar alguns. Isso porque a área visível do vidro traseiro é pequena em relação a outros veículos, tanto na horizontal, quanto na vertical. E os espelhos laterais podem causar mal-estar em pessoas mais sensíveis, pois são alterados para ampliar a visão do motorista.

Os preços sugeridos pela Fiat vão de R$ 39,2 mil, para o modelo 1.4 Flex, até R$ 64,6 mil ao T-Jet, que é a versão turbo do 1,4 litros. A versão mais barata com Dualogic, Essence 1.8 16V Flex, custa R$ 48,7 mil.