A Polícia Federal e Militar do Pará foram incumbidos de garantir a segurança dos familiares e parentes das 19 crianças castradas, mortas, sobreviventes ou desaparecidas de Altamira há 13 anos. Durante julgamento que resultou na condenação de três dos cinco acusados pelos crimes, familiares das vítimas e testemunhas denunciaram estar sofrendo ameaças de retaliação.

O pedido de segurança foi formulado por representantes do Ministério da Justiça, da Subprocuradoria Geral da República e da Comissão Nacional dos Direitos Humanos. Os familiares terão segurança diária de policiais em suas residências e nos locais de trabalho.

Na próxima segunda-feira, será julgado outro médico acusado de matar e castrar meninos em Altamira. Trata-se de Césio Caldas Brandão, que chegou a ser visto com um facão saindo de uma mata onde os meninos eram encontrados mortos.