A Jife, órgão encarregado de aplicar os tratados das Nações Unidas relativos às drogas, assinala em sua seção sobre América Latina que o consumo aumentou tanto na América do Sul quanto na América Central, México e na região do Caribe.
"De acordo com autoridades nacionais competentes na América do Sul, o uso de drogas continua aumentando na região. Embora a maconha seja a droga consumida com mais freqüência na América do Sul, o uso de cocaína e crack é um problema na maioria dos países da região", diz o informe.
Quanto à América Central e ao Caribe, a Jife destaca que apesar de todos os governos terem adotado planos nacionais de controle às drogas ilícitas, "detectam-se esporadicamente na região novas drogas e métodos de abuso, tais como GHB (ácido hidroxibutírico), heroína e MDMA (ecstasy)".
No México, pesquisas nacionais "assinalam que aumentou o uso de cocaína e crack (embora menos que nos anos 90), em particular entre os jovens, e que a cocaína e o crack são cada vez mais usados como drogas de iniciação". Também aumentou o abuso de heroína, devido à "maior disponibilidade, aos preços mais baixos e aos níveis de pureza mais elevados".
Sobre o Brasil, a Jife afirma que "os narcotraficantes desafiam as autoridades locais em algumas cidades e transtornam temporariamente a paz pública". Na Colômbia, o termo 'narcoterrorismo' é cada vez mais utilizado em referência às atividades violentas de grupos armados que protegem ou participam da produção e do tráfico de drogas ilícitas. Já no Peru, rebeldes protegem plantações ilícitas de arbustos de coca, e aumentam os combates abertos entre policiais e narcotraficantes".
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