Política Titulo Projeto de lei
Câmara de Mauá aprova conselho para debate ações contra álcool e drogas

Grupo terá missão de criar programas no combate ao vício dentro do município

Caio dos Reis
Especial para o Diário
19/08/2015 | 07:17
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A Câmara de Mauá aprovou ontem o projeto de lei do Executivo para criação de Conselho Municipal de Políticas Públicas sobre Álcool, Outras Drogas e Redução de Danos. O órgão será vinculado à Secretaria de Saúde.

“Fico feliz em ver a preocupação do Executivo com a questão de políticas públicas nessa área tão delicada. Eu tenho um trabalho paralelo para ajudar dependentes e sei o quanto é difícil para as famílias”, disse o vereador Adelto Cachorrão (PP), que se pronunciou como representante do governo de Donisete Braga (PT).

O objetivo do conselho é desenvolver, estimular e cooperar com programas de prevenção à disseminação do tráfico ilícito de álcool e outras drogas, cuidado com pessoas viciadas e reabilitação psicossocial.

Ao todo, o grupo vai ter 16 integrantes – sendo quatro representantes da Prefeitura, quatro da rede de atenção psicossocial dos Creas (Centros de Referência Especializado em Atenção Social), e oito dos usuários dos serviços do Caps (Centro de Atenção Psicossocial), que oferece atenção às pessoas em uso abusivo de álcool e outras drogas.

“É importante a participação dos usuários também. A soma dos gestores, trabalhadores e principalmente dos usuários vai fazer o trabalho ficar melhor. A dependência química é uma doença e tem que ser tratada como tal. Sei por experiência própria a dificuldade de abandonar esse vício e hoje posso dizer que estou limpo a 14 anos”, disse Adelto.

O vereador também afirmou que irá buscar experiências bem-sucedidas em outras cidades. “Temos um grande trabalho em São Bernardo e se pudermos ter ajuda deles para desenvolvimento do trabalho, seria ótimo. Lidar com a dependência química no nosso País não é fácil”, frisou.

Os adolescentes são as principais vítimas das drogas, segundo Cachorrão. “Até por essas baladas e fácil acesso à bebida alcoólica, que é uma porta de entrada para as drogas ilícitas, os jovens são os mais afetados. Infelizmente, é normal pais baterem na minha porta pedindo ajuda para os filhos se livrarem do vício”.




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