TAM, Fokker, Northrop Grunman e Teleflex ofereceram US$ 600 mil, em média, para cada uma das famílias que entraram com açao na Justiça norte-americana.
Três dessas famílias recusaram a proposta. Outras dez estao indecisas e as demais 50 já aceitaram o acordo.
O advogado Arthur E. Ballen, do escritório norte-americano Speiser Krause, que representa as 63 famílias, esteve em Sao Paulo no início desta semana. Ele viajou terça-feira aos EUA e volta ao Brasil na terça-feira para tentar fechar de vez o acordo.
Caso isso aconteça, as famílias devem receber as indenizaçoes em, no máximo, três meses. Se concordarem com a proposta, os parentes das vítimas terao que abrir mao das açoes abertas nos EUA e no Brasil.
Para alguns familiares, nao está claro se as empresas aceitarao adesoes parciais ao acordo. "O que me parece é que a proposta só vale se todos aceitarem", disse quarta-feira Luís Roberto Tavolieri de Oliveira, advogado de uma das famílias. O cliente de Oliveira é um dos dez que estao indecisos.
Heloísa Gouvêa, viúva de Luís Fernando Sampaio Gouvêa, também está indefinida. Ela considera os valores oferecidos muito aquém do que esperava. Seu marido tinha 38 anos e era diretor do Banco de Boston. "Nada na vida pode ser resolvido sob pressao. Se já esperei três anos, posso esperar um pouco mais", declarou quarta-feira à tarde. Na terça-feira, ela volta a se reunir com Ballen em Sao Paulo.
Outras 36 famílias de vítimas preferiram nao entrar com açao na Justiça norte-americana. Por essa razao, nao estao incluídas na proposta. Mas elas continuam com os processos movidos contra a TAM na Justiça brasileira.
O aviao da TAM caiu próximo ao Aeroporto de Congonhas, em Sao Paulo, pouco depois de levantar vôo. Um defeito no reverso, espécie de freio aerodinâmico, teria causado o acidente.
A Northrop Grunman e a Teleflex sao as responsáveis pela fabricaçao do equipamento. A Fokker é a fabricante do aviao que era de propriedade da TAM.
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