O principal entrave para o desfecho do acordo estava entre os donos dos 50% restantes. O jogador detém 20% e os outros 30% eram alvo de uma disputa entre o Guarani e a empresa Hard Zone, que comprou a parcela em 2012 em operação que era questionada pelo clube campineiro, onde o meia começou a carreira antes de seguir às categorias de base do São Paulo, quando tinha 16 anos.
A pendência atrasou a negociação e o clube do Morumbi tenta conciliar o imbróglio para consumar a venda. O vice-presidente de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro, troca e-mails com dirigentes do clube francês há três meses e, embora oficialmente negasse a proximidade de um acordo, dentro do São Paulo a saída de Boschilia era dada como praticamente certa desde a última semana.
A provável saída aumenta a lista de jogadores negociados pelo São Paulo nos dois últimos meses. O clube vendeu Denilson, Souza, Paulo Miranda e Jonathan Cafu, além de ter tentado fechar as saídas de Rodrigo Caio e Luis Fabiano. Com uma dívida de R$ 273 milhões, a diretoria tenta minimizar o rombo financeiro com as negociações de atletas.
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