O mercado de fundos de investimento doméstico apresentou no mês passado uma captação positiva de R$ 5,508 bilhões, o que elevou o patrimônio líquido da indústria de fundos para R$ 1,16 trilhão.
Os dados da Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento) mostram ainda que a maior parte desses recursos está aplicada nos fundos de renda fixa, que aplicam no mínimo 51% de seu patrimônio em títulos pré ou pós-fixados, e totalizavam R$ 369,93 bilhões ao final de março.
Os investimentos em renda fixa ajudam a explicar a captação líquida no mercado de fundos no mês passado. Nesse segmento, as aplicações superaram as retiradas em R$ 7,401 bilhões. Já os fundos multimercados, que investem em ativos diversos (de títulos públicos a ações), apresentaram uma perda líquida de R$ 6,480 bilhões e terminaram o mês de março com um patrimônio de R$ 261,033 bilhões.
A Anbid criou novos tipos de fundos de ações em março e também migrou os recursos em fundos de participação para uma categoria específica.
Essa última alteração fez com que a captação líquida dos fundos de ações ficasse negativa em R$ 14,539 bilhões, com um patrimônio de R$ 156,945 bilhões.
Já a categoria dos fundos de participação ficou com captação líquida positiva de R$ 14,869 bilhões e patrimônio no mesmo valor.
A Anbid decidiu criar novas categorias para alguns fundos que antes eram classificados como Ações Outros. São eles: dividendos, small caps, sustentabilidade e governança e setoriais livres.
Ao todo, eles contavam ao final de março com um patrimônio líquido de R$ 10,64 bilhões.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.