ouça este conteúdo
|
readme
|
Os três prestavam serviços como seguranças de lojistas de Sao Miguel Paulista, zona leste, entre eles Massataka Ota, pai de Yves. A sentença havia sido proferida em junho. A defesa apelou ao TJ, alegando nulidade do processo por cerceamento de defesa, entre outros argumentos. O recurso foi acolhido apenas para reduzir a pena de Pereira.
Os desembargadores Gonçalves Nogueira e Segurado Brás entenderam que a participaçao do ex-PM foi menos grave, pois nao atuou diretamente no seqüestro, embora soubesse do plano. Ele continuou, porém, a prestar serviço de segurança ao pai de Yves, com a incumbência de informar os comparsas sobre a família da vítima.
O terceiro integrante da Câmara, o desembargador Bittencourt Rodrigues, votou pela manutençao da pena. Ele argumentou que o ex-PM demonstrou "conteúdo de perfídia maior que a dos demais", pois teve a frieza de aproximar-se da família da vítima.
Dantas, que planejou o crime, decidiu matar o garoto depois que ele o reconheceu. Mesmo após a morte de Yves, os bandidos prosseguiram nos contatos com a família da vítima, exigindo resgate de US$ 800 mil.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.