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‘Operação Gericinó’ desarticula quadrilha que extorquia pelo telefone
Do Diário OnLine
Com Agências
25/07/2005 | 19:58
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Após três meses de investigações, policiais da 37ª DP (Ilha do Governador) desarticularam, neste fim de semana, uma quadrilha que praticava extorsões pelo telefone contra vítimas de São Paulo e do Rio de Janeiro. A operação, denominada ‘Gericinó’, foi realizada na Vila Aliança, em Bangu, e prendeu 13 pessoas — sendo sete delas homens condenados que cumpriam pena em regime semi-aberto no Presídio Plácido de Sá carvalho. O Setor de Repressão a Entorpecentes ajudou na prisão da quadrilha.

Segundo o delegado Luís Lima Ramos Filho, titular da 37ª DP, "os criminosos se revezavam nas ameaças feitas pelo telefone, exigindo que as vítimas comprassem cartões de recarga de telefone celular ou depositassem um determinado valor em dinheiro em contas bancárias. Eles mentiam, dizendo que haviam acabado de seqüestrar um parente da vítima ou que tinham recebido uma proposta de executá-la e que não a cumpririam se a vítima obedecesse às exigências". O delegado disse, também, que comerciantes foram ameaçados de entrar para a "lista negra" do tráfico, caso resistissem às extorsões.

Os detentos que cumpriam pena em regime semi-aberto no presídio Plácido de Sá Carvalho e foram indiciados no inquérito da 37ª DP são: Valdomiro Lopes, Gilmar Miguel de Souza, Rafael José Dias, Cristiano Luis Pereira Ribeiro, Jéferson Gomes Arantes, o Jefinho, Patrick Rosa da Conceição, e Alex Cordeiro Gomes, o Jogador.

Os titulares das contas-correntes fornecidas às vítimas também foram presos: Marcelo Augusto de Brito Santos, Márcio Antônio de Brito dos Santos, Luis Cláudio Mendes Souza, Éster Maria do Nascimento e os irmãos Gilmar Miguel de Souza Júnior e Elizângela Santos de Souza, filhos do presidiário Gilmar e responsáveis pelo repasse das quantias extorquidas.

O delegado disse, ainda, que os bandidos usam minúsculos ‘chips’ de telefone celular e os trocavam, usando-os num mesmo aparelho.




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