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Roth aposta em grupo experiente para segurar ansiedade da estreia
Carlos Tadeu
Especial para o Diário
13/12/2010 | 07:12
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Inter inicia sua caminhada no Mundial de Clubes da Fifa amanhã, às 14h (de Brasília), contra o Mazembe, a africana, em uma das semifinais, rumo ao bi.

Apesar de o adversário já ter entrado em campo, na vitória por 1 a 0 diante do mexicano Pachuca, pela fase preliminar, o que lhe dá a vantagem de não ter mais a pressão da estreia, o técnico Celso Roth aposta na experiência de seus jogadores para não sentir esse peso no Estádio Mohammed Bin Zayed, em Abu Dhabi, que poderia, de alguma forma, prejudicar o desempenho da equipe.

"Aparentemente isso dá um pouco mais de segurança, por já ter passado por aquele momento, pelo primeiro contato. Mas aí passa pela qualificação", avaliou Celso Roth.

"O grupo do Inter tem maturidade. Apesar disso, certamente deverá sentir alguma coisa nos primeiros minutos. Ninguém é máquina, vamos sentir o friozinho na barriga. Mas o grande ponto é nos controlarmos para ir bem", comentou.

"Estamos no Campeonato Mundial. Aquele clima, aquela sensação do jogo com times de continentes diferentes arrepia", completou o treinador.

No grupo de jogadores, a ideia é não se afetar pelo fuso horário e nem pelas questões externas. "O extracampo não tem de influenciar em nada dentro do nosso trabalho. Estamos lutando para melhorar e ajeitar algumas coisas", destacou o meia D'Alessandro.

Vontade não vai faltar e nós sabemos que temos de confiar em nosso grupo. Tivemos um ano muito bom, ótimo", finalizou o jogador argentino, que luta pela conquista de seu principal título na carreira.

O Internacional treinou ontem e o técnico Celso Roth não tem dúvidas. O esquema adotado é o 4-4-2. Quanto à escalação, o time da estreia deverá ter Renan; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Wilson Matias, Guiñazu, Tinga e D'Alessandro; Rafael Sóbis e Alecsandro.

 

EU FICO - Acabou a novela. O atual vice de futebol do Inter, Fernando Carvalho, permanecerá no cargo em 2011. A postura se alterou depois de uma reunião do cartola com o grupo de jogadores. Carvalho revelou ter se emocionado com o pedido que partiu dos atletas e aceitou continuar no clube gaúcho por mais seis meses.

"Os jogadores me pediram agora", contou o dirigente, com os olhos marejados. "Fiquei emocionado e quero ficar mais seis meses", completou.

Benítez evita falar sobre time gaúcho

Por mais que desconverse, o técnico Rafa Benítez, da Internazionale de Milão, tem muitas preocupações em Abu Dhabi. A primeira é passar pelo Seongnam, da Coréia do Sul, quarta-feira, às 15h (de Brasília), em uma das semifinais do Mundial de Clubes da Fifa, para depois pensar na final, possivelmente contra o Inter-RS.

A outra, é permanecer no cargo, ameaçado pela má campanha que o time vem fazendo no Campeonato Italiano - é o oitavo colocado, com 23 pontos, 13 atrás do líder Milan, seu maior rival.

Em entrevista coletiva, o treinador não respondeu quando o assunto foi o xará brasileiro. Para ele, sua equipe precisa, primeiro, superar os asiáticos. "Temos muito respeito pelo outro time. Com a experiência que tenho, agora não se pode falar antes do jogo. Vamos jogar primeiro a semifinal", comentou durante o encontro com a imprensa no Estádio Zayed Sports City, palco da final dia 18. Mas falou sobre conversas com o presidente do clube italiano e não se sente ameaçado de demissão, mesmo que seja uma tendência caso volte para casa sem o título mundial. Além disso, a derrota para o Werder Bremem (3 a 0), no encerramento da primeira fase da Liga dos Campeões, antes do embarque para os Emirados Árabes, piorou sua situação. "Eu falei com o presidente antes e depois do jogo na Alemanha e tudo está bem", despistou. (com Agências)

 Abel Braga aponta Colorado como favorito ao título mundial

Campeão mundial pelo Inter em 2006, o técnico Abel Braga tem sido um dos personagens em Abu Dhabi. Trabalhando no Al Jazira, ele vem dando suporte ao grupo colorado nos treinos, já posou para fotos abraçando Celso Roth e cutucou Renato Gaúcho, técnico do rival Grêmio.

Em entrevista ao site da Fifa, o treinador disse que o atual grupo do Inter é mais forte e experiente que aquele de 2006 e está em melhores condições que a Inter de Milão.

"Aquele time tinha um coletivo muito bom, era taticamente muito aplicado e mesclava juventude com experiência. Mas, esse agora, é ainda mais experiente, agressivo e tem uma dinâmica de jogo melhor. Os italianos têm grandes jogadores, mas não um grande time. Sinto o Internacional mais preparado", afirmou Abel Braga.




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