Caso seja mantida a atual predileção dos eleitores, captadas em pesquisas eleitorais, o jogo político não mudará: PT no comando do Brasil com Dilma Rousseff e PSDB à frente do Estado de São Paulo com Geraldo Alckmin.

No Grande ABC, mudanças para pior ou para melhor ocorrerão dependendo da gestão dos prefeitos das sete cidades. Isso porque os envios de verba para as cidades por parte dos governos federal e estadual têm sido cada vez mais por critérios técnicos, e menos por politicagem.

Claro que há reclamações de parte a parte e a cor partidária ainda é um critério na hora de escolher por investimento numa cidade ou noutra. O chefe do Executivo de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), por exemplo, critica suposta falta de disposição do Palácio dos Bandeirantes com sua administração. Por outro lado, tem relação estreita com o corpo ministerial do governo Lula, que deve continuar com Dilma.

Nesse sentido, o prefeito de Santo André, Aidan Ravin (PTB), tem evitado se indispor com o Palácio do Planalto, a ponto de pender para o lado petista na corrida presidencial, mesmo sendo teoricamente do grupo tucano, que dificilmente reverterá o quadro eleitoral, atualmente desfavorável.