Não fosse por um detalhe no edital, a reforma física na Câmara de Mauá já estaria em fase de definição da empresa responsável pela obra. Ontem, nos atos oficiais, a Comissão Permanente de Licitação da Casa suspendeu o certame para que o edital fosse revisto.

De acordo com o chefe do Departamento Jurídico do Legislativo, Helvécio Firmino Batista, o edital ‘esqueceu' de dar detalhes sobre o memorial descritivo para a obra. Pior ainda: segundo Helvécio, a falha foi apontada na semana passada, quando empresas foram à Câmara realizar vistoria. "As adequações serão feitas e um novo edital, publicado", explicou o chefe do Departamento Jurídico. De acordo com Elvécio, o certame atual ficará congelado "pelo tempo suficiente de arrumar o que foi apontado".

O presidente da Câmara, Rogério Santana (PT), já informou que a Casa precisa consertar problemas no telhado, que, em dias chuvosos, revela goteira. Além disso, a área do telhado deve ser ampliada. A reforma é discutida desde o ano passado entre os pares.

Isso porque o prédio do Legislativo, localizado na avenida João Ramalho, é recente. A inauguração oficial ocorreu no fim de 2006, quando o presidente do grupo de vereadores era Diniz Lopes (PR), hoje superintendente do Sama (Saneamento Básico de Mauá).

No começo de 2007, quando Alberto Betão Pereira Justino (PSB) assumiu a chefia do Legislativo, foram feitas adaptações para, finalmente, em julho de 2007, os vereadores deixarem a antiga Casa, na Rua Vitorino Dell'Antonia. "Quando peguei a Câmara, não tinha banheiro, elevador, estava incompleta. Gastamos seis meses adaptando para trazer as coisas da Câmara antiga para cá", contou o socialista.

INFORMATIZAÇÃO - Para fazer serviços na área de informática, a Câmara divulgou ontem que a vencedora da licitação foi o Ceaam (Centro de Estudos Aplicados à Administração Municipal). O valor do contrato é de R$ 496,4 mil.