Cerca de 50 componentes do Uniserv (União dos Servidores Municipais) de Mauá estiveram ontem na Câmara para conversar com os parlamentares sobre enquadramento dos salários de parte dos 4.000 funcionários concursados da Prefeitura.

"O Rômulo (Fernandes, líder do governo) e o presidente (Rogério Santana) se comprometeram a falar com o Executivo. A maioria dos quadros tiveram reajustes legais e outros, não. Na semana que vem, eles devem ter uma resposta. Se não, disseram para nós voltarmos", relatou o presidente da Uniserv, Renato Martins de Abreu.

De acordo com o dirigente, se os enquadramentos tivessem ocorridos de forma unificada, ou seja, para todos os servidores de uma só vez, o piso salarial da categoria poderia saltar de R$ 830 para R$ 1.130.

Esse valor é o mesmo defendido pelo Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de Mauá. Na segunda-feira, o grupo presidido por Jesomar Alves Lobo iniciou campanha salarial.

O sindicato quer abonos de R$ 300 e, posteriormente, a incorporação do benefício ao salário. A data-base para Prefeitura e entidade entrarem em acordo é outubro. Se não ocorrer consenso, a situação será resolvida via dissídio (decisão judicial sobre o reajuste).

Acionar a Justiça também não está fora de questão para o Uniserv. "Queremos resolver de forma administrativa, mas se não der, vamos para a Justiça", afirmou Abreu.