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Professora nega que tenha colocado menino de 7 anos de castigo
Do Diário OnLine
Com Agências
17/11/2004 | 23:59
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A professora do menino de sete anos, que teria sido esquecido de castigo na sexta-feira na Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) Saline Abdo, em Nova Odessa, interior de São Paulo, negou que tenha aplicado a punição. Segundo a mãe do garoto, Maria Luzineide Nunes, ele foi colocado atrás da porta da sala de aula pela professora e continuou no local após o sinal de fim das aulas.

O nome da educadora não foi revelado, mas suas declarações foram transmitidas pelo vice-prefeito, Luciano Domiciano. Ela disse que seu único erro foi não conferir se algum aluno estava na sala antes de sair do local.

A mãe do menino disse que ficou preocupada com o fato dele não voltar para casa e passou a procurá-lo nas ruas do bairro de periferia onde moram. Ela conseguiu entrar na escola cerca de uma hora depois do fim das aulas e encontrou o filho.

O menino estava em estado de choque e passará por acompanhamento psico-pedagógico. Ele ficou mais de quatro horas sentado atrás da porta. O castigo foi aplicado porque ele esqueceu de levar um livro que devia ser devolvido na biblioteca da escola.

O garoto costuma ser castigado em sua casa. Sua mãe explicou que ele não deixa a punição até que seja mandado por um adulto.

Maria Luzineide registrou o caso na polícia e uma sindicância foi aberta para apurar o caso. Segundo nota oficial da Secretaria Municipal de Educação, a professora ficará afastada da função por pelo menos 30 dias, prazo para a apuração do caso ser concluída, mas continuará recebendo salário.

De acordo com a Secretaria, o ato de castigo, além de contrariar o Estatuto da Criança e do Adolescente, não é norma pedagógica adotada pelo sistema educacional municipal. Se for provado que a professora castigou o aluno, ela será exonerada.




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