"Pedimos aos Estados Unidos que não se baseiem nos informes israelenses para julgarem a situação nos territórios. Que enviem emissários, que voltem a enviar o Zinni para que ele veja pessoalmente a escalada militar israelense", destacou Arafat ao cnal de televisão por satélite Al Jazeera, do Qatar.
"É um direito do povo palestino perguntar por quê a comunidade internacional permanece silenciosa frente a esta escalada, frente à utilização por parte de Israel de bombardeiros F-16 e F-15 contra nossa população", acrescentou o presidente palestino, que falava diretamente de Ramallah (Cisjordânia), onde permanece confinado desde 3 de dezembro passado pelo exército israelense.
O general da reserva Anthony Zinni já fez duas missões no Oriente Médio desde novembro passado, numa vã tentativa de promover o cessar-fogo e um reinício das negociações. Sua volta à região foi adiada por causa do recomeço da violência.
O presidente americano, George W. Bush, disse sexta-feira que "está muito decepcionado" com Arafat, a quem accusou de "reforçar o terror" e o secretário de Estado, Colin Powell, afirmou que havia "um leque de opções" em estudo para sancionar o presidente palestino.
Na sexta-feira à noite, aviões F-16 israelenses bombardearam prédios da Autoridade Palestina em Gaza e Tulkarem (norte da Cisjordânia).
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