Política Titulo Saída da crise
Dilma e Alckmin debatem desemprego

Presidente recebe governadores do Sudeste para discutir saídas da crise e criação de postos de trabalho

Caio dos Reis
Especial para o Diário
14/07/2015 | 07:00
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Estadão Conteúdo

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A presidente Dilma Rousseff (PT) vai receber os quatro governadores da região Sudeste na tarde de hoje para debater propostas elaboradas pelos parlamentares para enfrentamento da crise. A geração de renda e emprego devem ser prioridade na discussão, adiantou ontem o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

“A grande preocupação é a questão do emprego. Criar e preservar emprego. Se discutiu muito quais as alternativas que a gente teria para podermos avançar ainda mais. Esse trabalho foi feito e vamos levar até a presidente”, comentou Alckmin.

No início do mês, Alckmin e os governadores Paulo Hartung (PMDB), do Espírito Santo, Luiz Fernando Pezão (PMDB), do Rio de Janeiro, e Fernando Pimentel (PT), de Minas Gerais, se reuniram no Palácio da Guanabara, sede do governo fluminense, para elaboração da pauta com propostas que seriam endereçadas à presidente.

“Acho importante e necessário o ajuste fiscal, mas ele não segura emprego. É preciso ter um conjunto de políticas públicas, principalmente nas áreas de mão de obra intensiva, como no caso da construção civil. No caso de infraestrutura e logistíca, você gera muito emprego através da construção, reduz custo, melhora eficiência e produtividade. Mas vamos deixar para discutir melhor depois que apresentarmos para a presidente no encontro de amanhã (hoje)”, pontuou Geraldo Alckmin.

A defesa da isonomia no mecanismo de financiamento a programas estaduais, apoio federal para acesso a fundos garantidores que possam subsidiar investimentos, incremento das exportações e o fortalecimento de ações conjuntas na segurança pública devem ser outros pontos abordados na reunião com a chefe da Nação.

DESEMPREGO
A preocupação dos governadores com o desemprego se dá pelos índices registrados nos últimos meses.

A taxa de desemprego das seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 6,7% em maio (frente a 6,4% em abril), segundo dados sem ajuste sazonal divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No Grande ABC, 3.661 postos de trabalho com carteira assinada foram fechados no quinto mês de 2015. O resultado foi o pior para maio desde, pelo menos, 2008. Na soma dos cinco primeiros meses deste ano, o saldo é de perda de 12.433 vagas. 




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