Lançado nos Estados Unidos no fim de outubro, o Sonic tem versões sedã e hatch, motores 1.8 e 1.4 turbo, além de transmissões manual de cinco marchas e automática de seis. O modelo 1.4 também pode ter câmbio manual de seis velocidades.

Apesar de ter entrado recentemente no mercado, já é o segundo colocado em vendas no segmento em que atua, que soma 300 mil unidades por ano. O líder é o sedã Nissan Versa.

Em dezembro, foram comercializadas 5.600 unidades do Chevrolet. Sua plataforma global poderá gerar mais cinco ou seis modelos, segundo Pedro Manuchakian, vice-presidente de engenharia de produtos da GM na América do Sul.

Produzido na Coréia do Sul, onde foi desenvolvido, e nos Estados Unidos, em Lake Orion, Michigan, o Sonic entrará em produção na unidade mexicana de Ramos Arizpe no fim do ano, quando então poderá ser trazido ao Brasil, pois ficará mais viável economicamente graças ao acordo entre os dois países, que o isentaria da taxa de importação.

Dirigimos a versão LT do sedã com o motor 1.8 a gasolina, que gera 138 cv a 6.300 rpm e 17 mkgf de torque a 3.800 giros, com câmbio automático de seis velocidades. O trajeto foi entre o GM Renaissance Center, em Detroit, até o GM Heritage Center, um museu que abriga raridades da montadora em Sterling Heights. O compacto agradou pelo acabamento, boa posição de dirigir, respostas rápidas ao pisar no acelerador e o entrosamento entre motor e câmbio.

Na volta, andei como passageira no hatch, com o mesmo conjunto motor/câmbio, que tem visual mais esportivo.

Espera-se que, no Brasil, o modelo substitua o Corsa no segmento dos compactos premium, acima do Agile. Ele bateria de frente com Ford New Fiesta, principal rival, além de Fiat Punto, VW Polo e Citroën C3. O Versa, forte concorrente nos Estados Unidos, briga com o Cobalt no Brasil.