De acordo com Robalinho, o Ministério da Saúde repassava periodicamente o medicamento, de origem animal e fornecido por um laboratório nacional. Mas um laboratório multinacional passou a fabricar a insulina de origem humana no Brasil e o Ministério da Saúde fez uma licitaçao para comprar o produto. A compra foi sugerida por um grupo de experts em endocrinologia, argumentando que a insulina animal provocava mais reaçoes nos pacientes.
A mudança, segundo o secretário, poderia quebrar o laboratório nacional e nao havia experiência com o medicamento de origem humana para se saber como seria aceito pela populaçao diabética dependente de insulina NPH. Alertado, o Ministério da Saúde voltou atrás e fez uma licitaçao para a compra dos dois tipos do produto.
Estoque - Com a demora na compra Pernambuco zerou seu estoque de insulina NPH em março. O consumo médio mensal desse medicamento no Estado é de 10 mil ampolas. A Secretaria estadual comprou 30 mil ampolas que devem ser entregues no início da próxima semana e nesta sexta (30) devem estar chegando 12,7 mil ampolas enviadas pelo Ministério da Saúde.
Robalinho reconheceu que a falta da insulina NPH causou transtornos aos pacientes, mas assegurou que nenhum óbito foi registrado pela sua falta. Ele disse que uma minoria dos diabéticos é dependente dessa droga. Sem ela, o paciente entra em hiperglicemia (alta taxa de açúcar no sangue), que pode levar ao coma e à morte.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.