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Termina reconstituição da morte do menino João Hélio no Rio
Do Diário OnLine
15/02/2007 | 19:51
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Terminou por volta das 19h desta quinta-feira a reconstituição do assassinato do menino João Hélio Fernandes, 6 anos, ocorrido na semana passada. Policiais militares, peritos do Instituto de Criminalística e representantes do Ministério Público, refizeram a rota da fuga dos bandidos, de cerca de 7 km e que passa por quatro bairros da cidade.

Os profissionais que participaram da reconstituição decidiram não utilizar um boneco para simular João Hélio Fernandes, em respeito aos familiares. Em alguns momentos, os peritos utilizaram setas vermelhas para indicar a posição que estaria o corpo do menino.

Um dos objetivos do procedimento é ajudar os investigadores a identificar a responsabilidade de cada um dos cinco acusados pelo crime. A reconstituição também servirá para conferir os relatos das testemunhas do crime para que nenhum depoimento seja contestado pela defesa no julgamento.

Ao término da simulação do acidente, o delegado Hércules Nascimento, da 30a.DP em Marechal Hermes, no subúrbio do Rio de Janeiro, pediu que possíveis testemunhas se apresentem para confirmar se eram de fato três homens que ocupavam o carro no dia do crime.

Ontem, uma testemunha considerada chave confirmou que Carlos Eduardo Toledo Lima, 23 anos, era quem dirigia o carro no qual João Hélio foi arrastado até a morte. No dia do crime, essa testemunha já havia reconhecido Carlos Eduardo como o motorista, mas depois alegou ter confundido os nomes dos suspeitos e acabou indicando um outro preso, Diego Nascimento da Silva, 18.

O rapaz de 23 anos nega a acusação, mas também foi apontado pelos outros acusados pelo assassinato.

Reconstituição - Os policiais fizeram a primeira parada no número 703 da Rua João Vicente, local onde havia os primeiros vestígios de sangue. A segunda parada foi no cruzamento das ruas João Vicente e Pereira de Figueiredo, onde um motoqueiro teria avisado aos ocupantes do carro que ele estavam arrastando um corpo.

A terceira parada aconteceu em frente a um ponto de ônibus na Rua João Vicente, onde pessoas que estavam no local teriam gritado para os assaltantes, alertando que um menino estava sendo arrastado.

Em seguida, a polícia se dirigiu para Rua Agostinho Barbalho, local onde os suspeitos teriam feito o zigue-zague para tentar se livrar do corpo do menino.

A quinta parada ocorreu na esquina das ruas Agostinho Barbalho e Capitão Couto Menezes, local onde os bandidos teriam feito o corpo de João Hélio bater em 36 olhos de gato (sinalizadores de trânsito), em mais uma tentativa de se desvencilhar do corpo.

Ao parar na Rua Capitão Couto Menezes, já a quase 3 km do local do assalto, a polícia simulou o momento em que um motoqueiro que emparelhou com o veículo ocupado pelos bandidos, teria sido ameaçado com uma arma.  

A simulação terminou na Rua Caiari, em Cascadura,  onde o carro roubado e o corpo de João Hélio foram abandonados.




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