A terceira cidade a reunir bancários em assembleia de rua foi Mauá. Cerca de 200 funcionários do setor foram às ruas do Centro, segundo o Sindicato dos Bancários do ABC, a fim de pressionar patrões sobre condições de trabalho e aumento salarial. Doze agências abriram com atraso de uma hora.

A agenda - que entre outros também visa convocar trabalhadores a participarem de assembleia no dia 22 - se propõe a informar a categoria sobre as três rodadas de negociação junto à classe patronal. A reclamação do sindicato é de que não houve retorno quanto ao pedido de aumento dos menores salários de escriturários e caixas e cláusulas sociais foram negadas. Pedem que o piso de escriturários suba de R$ 1.250 para R$ 2.297; aos caixas visam R$ 3.101,64, contra os 1.709 vigentes.

A Federação Nacional dos Bancos afirma que vai apresentar proposta global de correção de renda, além da pauta social, na terça-feira.

O sindicato promete novos protestos na segunda-feira. Data em que as manifestaçõess seguem para São Caetano, que concentra 17 agências na região central. Diadema será a penúltima cidade da região a fazer assembleia de rua para o setor, no dia 20, e, depois, Ribeirão Pires, no da seguinte.