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PHS de Mauá rompe com Chiquinho e apóia Damo
Renan Cacioli
Do Diário do Grande ABC
21/02/2006 | 07:50
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O presidente do PHS (Partido Humanista da Solidariedade) de Mauá, Fernando Acacio Floriano, afirmou segunda-feira que a legenda rompeu com a Coligação Renova Mauá. O grupo que apoiou Francisco Carneiro, o Chiquinho do Zaíra (PSB), nas eleições de 2004, e que ainda briga na Justiça para suspender a posse do prefeito Leonel Damo (PV) e realizar um segundo turno entre ele e o socialista, conta a partir de agora apenas com PL e PSB.

“Enviaremos um ofício à executiva estadual e ao cartório eleitoral pedindo a retirada do partido dessa coligação”, afirmou Floriano, 23 anos, eleito no último domingo. Ele acredita que já foi caracterizada a irregularidade do PT nas últimas eleições de Mauá e que a posse de Leonel Damo é válida. “O Chiquinho tenta reverter a situação na Justiça mas não cabe recurso. Anularam-se os votos do primeiro colocado (Márcio Chaves). Está claro que a justiça foi feita e que a diplomação do Leonel é válida.”

A união ao grupo político do prefeito Leonel Damo já está declarada pelo partido. Floriano afirmou que o PHS apoiará a vereadora Vanessa Damo (PV) nas eleições para deputado estadual, e o secretário de Comunicação de São Bernardo, Raimundo Salles, à Câmara dos Deputados. “Esse apoio é visando 2008. Pretendemos concorrer com chapa completa”, explicou o presidente municipal do PHS.

Surpresa – Chiquinho do Zaíra recebeu com surpresa a notícia do rompimento do PHS com a coligação. “Estou sabendo por você, ninguém me falou nada”, afirmou Chiquinho, que disse respeitar a opinião da legenda. Para ele, sua briga na Justiça para disputar um segundo turno contra Damo permanece forte, mesmo com um partido a menos defendendo seu grupo.

“O restante da coligação continua normal.” O advogado dele, Arnaldo Jesuíno da Silva, explicou que juridicamente o rompimento não afeta em nada o processo em trâmite nos tribunais.

Derrota – Já o presidente do PHS de Mauá, Fernando Acacio Floriano, considerou a saída do partido uma pequena derrota de Chiquinho na sua empreitada por um hipotético segundo turno. “O Chiquinho confundiu o eleitorado dele. Primeiro subiu no palanque pedindo votos ao Leonel”, afirmou Floriano referindo-se ao apoio do socialista ao verde no primeiro turno das eleições de 2004.




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