Os sete Procons da região querem unir forças para facilitar a vida do consumidor do Grande ABC. Segundo os coordenadores do órgão, a ideia não é cumprir atendimentos em lugar único, mas definir ações coletivas em campanhas de conscientização dos direitos coletivos.

Para viabilizar a questão, gerentes têm se reunido com frequência para sintonizar demandas e discutir saída para problemas específicos. "Queremos formar ranking único. Nossa região é muito ativa e temos pautas muito comuns. A união dos órgãos auxiliaria muito", dizem as coordenadoras de Ribeirão Pires, Marcia Antico Barbosa, e de Diadema, Maria Aparecida Tijiwa.

Os representantes das entidades apostam na ajuda do consórcio para colocar a proposta em prática. "Isso é algo que já aconteceu no Grande ABC. Tínhamos uma discussão muito bem encaminhada na autarquia, estamos apenas querendo retomar esse projeto", conta o responsável pelo Procon de Mauá, José Manoel de Lira.

Ana Paula Satcheki, coordenadora do órgão em Santo André, avalia que mudança do consórcio para entidade jurídica, com a possibilidade de discussão de verbas - que viriam de caixa comum as sete cidades - torna mais fácil a implantação do projeto. "Achar um lugar, disponibilizar mais funcionários não seriam desafios se tivéssemos esse apoio", declara. Apesar dos encontros, os profissionais explicam que ainda não oficializaram o pedido. "Por enquanto é só uma possibilidade", aponta Ana Paula.

PROPOSTA
Questionado sobre a proposta, o prefeito de Ribeirão Pires e presidente do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, Clóvis Volpi (PV), mostrou-se favorável à medida. "Toda a ideia de discutir assuntos por meio da regionalidade é boa" avalia.

No entanto, o gestor pontua que é necessário encaminhar projeto ao órgão sobre o tema. "A discussão tem de entrar na pauta. Precisamos de estudo sobre isso. Depois, os grupos de trabalho do consórcio definem melhor as diretrizes do assunto."