O presidente-executivo da Mannesmann, Klaus Esser, disse que a aprovaçao fora dada após uma reuniao de 2h da diretoria. Agora, os acionistas têm até 17 de fevereiro para dizer se entregam suas açoes à Vodafone.

``Eles decidirao se querem vender suas açoes ou nao, mas agora têm a recomendaçao da direçao da Mannesmann para fazê-lo', disse um porta-voz da Mannesmann, Frank Zimmermann.

Anteriormente, os acionistas tiveram que enfrentar uma oferta hostil da Vodafone que tinha prazo até segunda-feira. Mas, na quinta, a Vodafone aumentou sua oferta para 58,96 de suas açoes para cada uma da Mannesmann, melhorando assim sua oferta inicial de 53,7 açoes.

O presidente executivo da Vodafone, Chris Gent, e seu colega da Mannesmann se reuniram quarta-feira à noite em Duesseldorf para fixar as bases da nova oferta.

Finalmente, a Mannesmann terá o controle de 49,5% em vez dos 47,2% estipulados na oferta original da Vodafone, uma companhia que se prepara para ser um gigante das comunicaçoes globais, com 42 milhoes de clientes.

Com um valor de mercado de aproximadamente US$350 bilhoes, a nova empresa seria a quarta maior do mundo, depois da Microsoft, da General Eletric e da Cisco.

Seria a maior companhia européia, que deteria a primeira e a segunda posiçoes no mercado da telefonia celular em 11 países europeus, com 29 milhoes de clientes no continente.

Os analistas acham que o elevado preço da compra é obra do alto valor das açoes das duas companhias. As fusoes através da troca de valores estao convertendo-se em moeda corrente, especialmente entre as companhias de telecomunicaçoes, tecnologia e Internet, cujas açoes dispararam nos últimos meses.

A transaçao superou a oferta da America Online pela Time Warner. Esse acordo está taxado em US$ 135 bilhoes, inteiramente em açoes.