Política Titulo Apoio na eleição
Kiko e Dedé cogitam composição, com vereador de vice na chapa

Ex-prefeito de Rio Grande e ex-vice de Ribeirão avançam em acordo

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
30/06/2015 | 07:32
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Montagem/DGABC


O ex-prefeito de Rio Grande da Serra Adler Kiko Teixeira (PSC) e o ex-vice-prefeito de Ribeirão Pires Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), firmaram compromisso por possível composição para o processo eleitoral de 2016. Conforme o acordo pré-concebido, a definição do político que encabeçará a chapa majoritária de consenso entre a dupla sairá de quem estiver melhor avaliado em levantamentos de índice de voto no começo do ano que vem na disputa sucessória de Saulo Benevides (PMDB). O ajuste ao pleito já teria fechado, inclusive, o nome do número dois da dobrada: o vereador ribeirão-pirense Gabriel Roncon (PR).

A análise é que a junção dos dois grupos reforçaria poderio eleitoral nas urnas à candidatura de oposição ao atual chefe do Executivo, que concentra alto percentual de reprovação – o número da rejeição à administração peemedebista chega a 73,8%. Em um dos cenários da sondagem do DGABC Pesquisas, a pedido do Diário, publicada em março, Dedé surge em primeiro colocado ao obter índice de 24,8% do eleitorado, enquanto o social-cristão, que está próximo de deixar a legenda de malas prontas para o PSDB ou PSB, aparece na sequência, em segundo lugar, com 13,5% das intenções de sufrágio.

Kiko admitiu as negociações ao sustentar que as duas pré-candidaturas “não são antagônicas”. Pelo contrário, para ele: “são convergentes”. O ex-prefeito de Rio Grande da Serra indicou, em seguida, que as conversas estão avançadas sobre a futura parceria. “Seria questão de maturidade política abrir mão de candidatura em favor de outra. Há projeto maior que pensa a cidade e quem estiver com maior chance (de vitória) pode ser o nome. Lá na frente existe possibilidade de fazermos alguma costura neste sentido”, reconheceu. Mas ponderou que, “por enquanto, não tem nada” sacramentado.

Dedé evitou falar em relação às tratativas, disse que “ano ímpar não se discute eleição”, porém não negou as articulações – no páreo de 2012, ele não teve os votos computados. Segundo o popular-socialista, há diálogo com série de forças do município. “Tenho boa relação com o Kiko, PT, Roncon e o (ex-prefeito Clóvis) Volpi (PTB). Só no ano que vem poderemos ter visão mais clara de como estará o processo”. Eventual vice e próximo ao social-cristão, Roncon citou que está à disposição do grupo e reiterou que os “laços podem se estreitar”. “Há simpatia (pela união).”




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