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Prefeitura fecha Pronto-Socorro de Tremembé
Do Diário do Grande ABC
25/06/1999 | 16:20
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O Pronto-Socorro de Tremembé, a 134 quilômetros de Sao Paulo, permaneceu fechado nesta sexta. A decisao de fechar as portas do pronto-socorro foi tomada pela prefeitura depois que a Câmara nao aprovou, pela quinta vez, projetos de lei de dotaçao orçamentária enviados pelo prefeito Mário Carneiro Leao para garantir o pagamento de médicos, plantonistas e medicamentos. Em nota oficial, a prefeitura responsabiliza sete vereadores da oposiçao que, segundo ela, votaram contra os projetos , negando a liberaçao de R$ 526 mil, para saúde, educaçao e transportes.

Os vereadores argumentam que enquanto o dinheiro é destinado aos plantonistas, médicos contratados, os funcionários públicos estao com salários atrasados há mais de um mês. Por causa da disputa, nao há atendimento de emergência no município e a populaçao precisa recorrer ao pronto-socorro de Taubaté, município vizinho.

Nos últimos meses o prefeito de Tremembé foi acusado de improbidade administrativa e superfaturamento na construçao de um posto de saúde. Nesta semana, Leao foi chamado pela Comissao Processante de Cassaçao da Câmara, para esclarecer a emissao de notas fiscais supostamente irregulares, no valor total de R$ 6.639,00, e de R$ 32 mil gastos a mais na conclusao da unidade de saúde. De acordo com o assessor jurídico da Câmara Murilo Ortiz, o superfaturamento foi comprovado e o Tribunal de Contas deu parecer contrário aos gastos.

Além disso, na última quarta-feira cerca de R$ 10 mil desapareceram dos cofres públicos. Uma sindicância foi aberta para apurar o fato e o prefeito afirma que este é um problema para a polícia resolver. Três funcionários da tesouraria municipal registraram boletim de ocorrência informando que o dinheiro desapareceu sem que o cofre fosse arrombado.




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