O autor do texto, Thomas Friedman, propôs que a França ceda seu lugar à Índia ao destacar que este país está muito mais povoado e mais aberto à realidade do mundo atual.
"A Índia é, na atualidade, muito mais séria que a França", afirma o escritor, que acrescenta que a "França não consegue ver que o mundo mudou desde o fim da guerra fria, mas a Índia sim".
Friedman argumenta que a Índia "é a maior democracia do mundo, a nação hindu mais extensa e a segunda maior nação muçulmana, e francamente é muito mais séria que a França".
Ele opina que a Índia "pode ser ambivalente sobre o início da guerra contra o Iraque", mas aceita sua ambivalência com honestidade.
A posição sobre o Iraque manifestada pelo ministro das Relações Exteriores da França, Dominique de Villepin, é "totalmente incoerente", diz o artigo, que destaca que a França pretende triplicar o número de inspetores de desarmamento porque reconhece que o Iraque não coopera plenamente com a missão da ONU.
"Porém, as inspeções não falharam pela falta de inspetores. Falharam pela falta de cooperação de Saddam Hussein, como a França sabe ", afirma.
"A França está tão ocupada com a necessidade de se diferenciar dos Estados Unidos para se sentir importante que se torna idiota", acrescenta Friedman.
Para o escritor, "se a França quer provar que é séria, se unirá aos Estados Unidos para impor uma data limite ao Iraque para que cumpra suas obrigações, e apoiará isso com uma segunda resolução da ONU que autorize o uso da força se o Iraque não cumprir a obrigação".
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