Os sindicalistas reivindicam a reposição salarial de 38,74%, índice acumulado desde abril de 1997, e pretendem sugerir aos vereadores a apresentação de emendas ao orçamento para aumentar o salário da categoria. A Prefeitura de Santo André aprovou no ano passado um projeto de lei reajustando o salário da categoria em 13,54%, repassando 7% em maio e 6,54% em novembro. O Sindserv entende que o índice de 38,74% já é calculado sobre o repasse dos 13,54% de 2002, quando a administração teria apenas descontado a inflação no período da data-base de abril de 2001 a 2002.
A Prefeitura de Santo André tem aproximadamente 8,3 mil funcionários, com piso salarial de R$ 470.
“Hoje, a correlação de forças com a administração não nos permite falar em greve. Mas, temos o instrumento das paralisações e podemos usar na hora certa. Podemos usar o desgaste político para forçar uma negociação”, disse o coordenador do departamento de formação de base de relações sindicais, Dário Felippe.
A Secretaria de Administração informou nesta quarta-feira que o reajuste da categoria não precisa estar na peça orçamentária de 2004, e que a postura do Sindserv pode ser “inapropriada” se considerado que o reajuste de 2002 não estava previsto no Orçamento do ano. A Secretaria de Administração também alega que o funcionalismo municipal foi beneficiado em 2001 com 6,68% na folha salarial, quando foi suspensa a redução da jornada de trabalho e a conseqüente diminuição do salário decidida em 1997.
O Sindserv também vai aguardar um retorno dos representantes da Prefeitura sobre um abaixo-assinado entregue em agosto, pedindo a reabertura das negociações.
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