“Dobrou nos últimos dois meses o número de empresas argentinas interessadas em abrir escritórios comerciais e unidades de produção no país”, disse Gustavo Segré, presidente do Center Group, especializado em administrar empresas estrangeiras em outros países. Ele conta que recebia de 17 a 20 consultas por mês de companhias argentinas interessadas em ter negócios no Brasil. Em julho, essa média oscilou entre 35 e 40 consultas.

Essa tendência é confirmada pelo sócio diretor da Simonsen Associados, Antonio Cordeiro. Ele diz que, nos últimos meses, aumentou o interesse de empresas argentinas de médio porte em comprar ou associar-se a companhias brasileiras. Como a moeda argentina está atrelada ao dólar, essas companhias conseguem fazer bons negócios por aqui, desembolsando pouco pela compra de ativos.