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Casamento da neta de ACM marcou a semana em Salvador
Do Diário do Grande ABC
16/07/2000 | 19:49
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Trinta minutos foi o tempo necessário para que se consumasse o casamento mais badalado do ano em Salvador, entre a estudante de Economia Carolina Magalhaes - filha do falecido deputado Luís Eduardo Magalhaes e Michele Marie e neta do senador Antônio Carlos Magalhaes - e o empresário paulista Luiz Raphael Guinle, filho de Luiz Eduardo Guinle e Rosa May de Oliveira Sampaio, realizado na noite deste sábado, numa das mais belas e cultuadas igrejas de Salvador, a de Sao Francisco, localizada no Centro Histórico da cidade.

Ministros, senadores, deputados, empresários, políticos, artistas, personalidades e socialites de várias partes do país vieram prestigiar o acontecimento, que reuniu mais de 500 pessoas. Conduzida ao altar pelo avô, Carolina, primeira neta do senador ACM e de Arlette Magalhaes a se casar, trajava um vestido de noiva presenteado por Eliana Tranchesi, amiga da família e dona da Daslu, famosa grife do gênero.

Inicialmente marcada para começar às 20 horas, a cerimônia - celebrada pelo monsenhor Gaspar Sadock - só teve início às 20h30, sendo o fundo musical realizado por um quarteto de músicos da Universidade Federal da Bahia. Após o casamento, os noivos receberam os cumprimentos - que duraram cerca de uma hora e meia - no claustro do Convento de Sao Francisco, ornamentado com velas e flores pelo decorador José Antonio Bernardes.

Entre as personalidades presentes estavam o vice-presidente Marco Maciel, representando o presidente Fernando Henrique Cardoso, os ministros da Saúde, José Serra; da Casa Civil, Pedro Parente; da Previdência, Waldeck Ornelas; e das Minas e Energia, Rodolpho Tourinho. Lá estavam também o senador Jorge Bornhausen (PFL/SC), os deputados federais Inocêncio de Oliveira (PFL/PE), Manoel Castro (PFL/BA) e Benito Gama (PFL/BA), os governadores do Ceará, Tasso Jereissati, e da Bahia, César Borges e a cantora baiana Ivete Sangalo.

Escândalo TRT - A maioria dos políticos presentes nao quis manifestar nenhuma opiniao com relaçao à matéria veiculada na ediçao desta semana da revista Isto É, revelando o conteúdo de fitas supostamente gravadas pelo juiz Nicolau dos Santos Neto e dando conta do envolvimento de políticos e ministros ligados ao governo com a liberaçao de verbas para o prédio do Tribunal Regional do Trabalho de Sao Paulo.

O senador Antonio Carlos Magalhaes alegou nao ser este o momento oportuno para falar. O ministro José Serra e o senador Jorge Bornhausen disseram que só davam qualquer declaraçao em Brasília.

Já o governador do Ceará e presidenciável Tasso Jereissati disse que "o país nao pode ficar entregue a esse tipo de chantagem". O ministro chefe da Casa Civil, Pedro Parente, disse que o conteúdo das fitas nao tem nenhuma credibilidade, garantindo ter a certeza de nao haver ninguém do governo envolvido no escândalo. "Nao podemos macular a imagem de pessoas dignas e decentes, principalmente quando dirigidas por um ladrao que fez o que fez", arrematou. O deputado federal Inocêncio de Oliveira disse acreditar nao haver nenhum clima para a instalaçao de uma CPI no momento. "É prematura qualquer iniciativa nesse sentido", acrescentou.




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