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Do Diário do Grande ABC
O PT estadual resolveu agir no impasse provocado pela insistência das criticadas cinco candidaturas da legenda a deputado estadual em Diadema. Ontem, o partido conseguir tirar um nome forte do páreo: o do presidente da Câmara, Manoel Eduardo Marinho, o Maninho.
O parlamentar terá, agora, uma missão partidária. Ele aceitou participar da coordenação, no Grande ABC, das candidaturas de Dilma Rousseff à Presidência e Aloizio Mercadante para o governo do Estado. Nos próximos dias, Maninho começará a trabalhar no QG dos petistas, que será em São Bernardo.
Agora, a direção estadual espera sensibilizar os outros quatro nomes (Irene dos Santos, José Antônio da Silva, Joel Santana e Renato Moreni) para chegar a, no máximo, duas candidaturas na cidade. O prazo para entendimento é curto, já que a convenção da legenda no Estado está marcada para amanhã, no Center Norte, na Zona Norte da Capital.
"Cinco nomes é excessivo. Vamos torcer para que essa decisão do Maninho possa sensibilizar os demais a chegar a um entendimento. O primeiro passo foi dado", afirmou Rafael Marques, vice-presidente estadual do PT. Se mantido o quadro, na opinião do dirigente, a chance de vitória nas urnas é praticamente nula. "São remotas as possibilidade de eleger um deputado com essa quantidade de nomes", avaliou Marques.
Maninho foi ainda mais duro com os colegas de legenda. "É irresponsabilidade lançar esse grande número de candidatos em Diadema. Dessa forma não vai eleger ninguém. Os petistas da região que fizeram isso acabaram rachados, como já aconteceu em Santo André e São Bernardo." Para ele, o partido sairá arranhado da eleição. "Não acredito em entendimento depois de outubro. Mas eu dou o primeiro passo para tentar construir essa unidade." Até amanhã, o vereador pretende conversar com integrantes de sua base de apoio para explicar a decisão de sair da disputa.
SEM INTERVENÇÃO - Mesmo com o que foi considerado "instransigência dos petistas de Diadema" por Maninho, a estadual não planeja qualquer tipo de intervenção na executiva municipal. "Essa chance não existe. Não gostaríamos de continuar com o impasse, mas a chance de qualquer tipo de interferência da executiva estadual em Diadema é zero", garantiu Marques.
Nem mesmo a saída de cena de Maninho da briga municipal é encarada pelo integrante da estadual como ‘intromissão branca'. "Tentamos dar um gesto para o entendimento, mas não pode ser interpretado desta forma. Além disso, Maninho é um excelente quadro do PT e poderá contribuir muito para as campanhas da Dilma e Mercadante", disse o dirigente.
"Me senti lisonjeado com o convite para integrar a coordenação das campanhas, que acho mais importante do que sair a estadual. Também mostro para todos que, para mim, o partido está acima dos interesses pessoais", concluiu Maninho.
"Cinco nomes é excessivo. Vamos torcer para que essa decisão do Maninho possa sensibilizar os demais a chegar a um entendimento. O primeiro passo foi dado", afirmou Rafael Marques, vice-presidente estadual do PT. Se mantido o quadro, na opinião do dirigente, a chance de vitória nas urnas é praticamente nula. "São remotas as possibilidade de eleger um deputado com essa quantidade de nomes", avaliou Marques.
Maninho foi ainda mais duro com os colegas de legenda. "É irresponsabilidade lançar esse grande número de candidatos em Diadema. Dessa forma não vai eleger ninguém. Os petistas da região que fizeram isso acabaram rachados, como já aconteceu em Santo André e São Bernardo." Para ele, o partido sairá arranhado da eleição. "Não acredito em entendimento depois de outubro. Mas eu dou o primeiro passo para tentar construir essa unidade." Até amanhã, o vereador pretende conversar com integrantes de sua base de apoio para explicar a decisão de sair da disputa.
SEM INTERVENÇÃO - Mesmo com o que foi considerado "instransigência dos petistas de Diadema" por Maninho, a estadual não planeja qualquer tipo de intervenção na executiva municipal. "Essa chance não existe. Não gostaríamos de continuar com o impasse, mas a chance de qualquer tipo de interferência da executiva estadual em Diadema é zero", garantiu Marques.
Nem mesmo a saída de cena de Maninho da briga municipal é encarada pelo integrante da estadual como ‘intromissão branca'. "Tentamos dar um gesto para o entendimento, mas não pode ser interpretado desta forma. Além disso, Maninho é um excelente quadro do PT e poderá contribuir muito para as campanhas da Dilma e Mercadante", disse o dirigente.
"Me senti lisonjeado com o convite para integrar a coordenação das campanhas, que acho mais importante do que sair a estadual. Também mostro para todos que, para mim, o partido está acima dos interesses pessoais", concluiu Maninho.
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