Segundo a Petrobras, a inclinação da unidade é de 5 graus e não há mais risco de naufrágio. A estatal explicou que a plataforma pode ser considerada estabilizada, já que inclinações maiores que a atual podem acontecer por causa do vento e das marés. Não serão feitas novas medições.
A P-34 adernou no último domingo na bacia de Campos, no Rio de Janeiro, após pane elétrica (ocorrida por motivos ainda desconhecidos). A pane impediu que as válvulas que interligam os tanques de armazenamento de óleo fossem fechadas, causando o acúmulo de 11 milhões de litros de óleo no lado esquerdo da embarcação, desequilibrando-a.
No domingo, a inclinação registrada foi de 32 graus. Para evitar o naufrágio, a Petrobras bombeou água do mar em dois tanques vazios localizados ao lado oposto da inclinação, injetando, ao todo, 6,5 milhões de litros de água no navio-plataforma.
Na noite desta quarta foi reestabelecido o fornecimento de energia. A Petrobras declarou que foi consertado um gerador, que acionou o sistema de iluminação da P-34.
Os técnicos pretendem descobrir agora se houve falha humana ou mecânica no acidente.
Multa - A Petrobras terá até quarta-feira da próxima semana para apresentar os certificados de licenciamento ambiental de todas as suas plataformas da bacia de Campos para o governo do Estado do Rio. A empresa ainda pode ser multada pela Secretaria do Meio Ambiente.
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