Os manifestantes do MST seguiram em passeata do assentamento Barriguda, onde estavam acampados, para o centro da cidade nesta terça. Eles escolheram o fórum para o local do protesto porque nesta segunda o juiz Carlos Frederico Braga da Silva se julgou incompetente para analisar o pedido de relaxamento de prisão dos sem-terra.
Gilmar de Oliveira, um dos líderes do MST na região, garantiu que não haverá violência nos protestos. No entanto, as críticas ao governo federal não cessaram. Em discurso, ele criticou muito o ministro do Desenvolvimento Agrário, Raul Jungmann, e condenou a prisão ocorrida na Córrego da Ponte.
Os manifestantes passarão a noite acampados no ginásio de esportes da Prefeitura. "Esse é um ato pacífico de repúdio à prisão dos 16 companheiros. Não temos a intenção de destruir o patrimônio da cidade. A população de Buritis pode ficar tranqüila", afirmou Gilmar.
Mesmo assim, foi armado um forte esquema de segurança na cidade. A Polícia Militar, acompanhada de 20 homens do pelotão de choque de Unaí, acompanham de perto as manifestações.
A segurança da fazenda dos filhos de FHC também foi reforçada. Nesta terça, a filha e secretária particular do presidente, Luciana, esteve na fazenda acompanhada do delegado da Polícia Federal Marcelo Oliveira.
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