"A localização do primeiro-ministro é confidencial", disse Katie Graham, porta-voz da forças australianas, acrescentando que Kemakeza deseja voltar à capital na quinta-feira, para receber o primeiro contingente de 2.200 homens para a intervenção.
Graham não informou qual a ameaça que existe contra o primeiro-ministro, que foi retirado da cidade nesta quarta por uma patrulha australiana, mas os diplomatas explicaram que ele pode ser feito refém pelas milícias tribais.
Em compensação, três missionários anglicanos capturados por um chefe de guerra local, Harold Keke, foram libertados nesta quarta-feira. Keke é acusado de espalhar o terror na ilha de Guadalcanal e ainda mantém reféns outros seis religiosos anglicanos.
As Ilhas Salomões passam por uma guerra civil há quatro anos e a existência do governo institucional periga desde que zonas inteiras país passaram a ser controladas por chefes de guerras.
Soldados da Nova Zelândia, de Fiji, das ilhas Tonga e de Papua Nova Guiné se juntarão às forças regionais dirigidas pela Austrália em São Tomé.
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