Os rebelados pediam a transferência de presos e reivindicaram a presença de um representante do Conselho da Comunidade. O policial que comandava as negociações disse que a transferência não seria atendida, já que o local tem capacidade para 500 presos e abriga 496.
Segundo informações do Comandante Geral da Polícia, coronel Francisco José Braz, o motim foi originado depois de uma tentativa frustrada de fuga. Braz informou que os detentos possuíam uma pistola da Polícia Militar e duas armas feitas artesanalmente com papelão e alumínío.
Será realizada na tarde desta quarta a operação pente-fino para verificar se há mais armas no presídio. Uma sindicância foi aberta para investigar como uma pistola PT-380 entrou na unidade e se houve conivência policial para a entrada das armas no local.
A arma que estava em poder dos presos pertence a um sargento da Polícia Militar. De acordo com o Braz, o policial vai passar por um processo administrativo.
O comandante Braz disse que os reféns passam bem e que não houve quebra-quebra na casa de detenção.
A governadora Benedita da Silva comentou que a rebelião desta quarta faz parte de um processo natural, no qual o governo vem combatendo o crime organizado. Durante solenidade para a assinatura do decreto que cria o Fundo Estadual de Cultura, Benedita disse que sua equipe está atenta a novas rebeliões.
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