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Projeto sobre isenção de IPTU para templos é arquivado em Mauá
Gislayne Jacinto
Do Diário do Grande ABC
17/09/2003 | 21:49
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Depois de muita polêmica em Mauá, o projeto de lei que trata da isenção do pagamento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) das igrejas que pagam aluguel terá um destino certo: os arquivos da Câmara. O autor da matéria, José Rogério Moreira Santana (PT), retirou o projeto da pauta.

Ele alegou que o governo do prefeito Oswaldo Dias (PT) não concordou com a proposta, por entender que ela é ilegal. A Lei do Inquilinato diz que a quitação do tributo tem de ser feita pelo proprietário do imóvel, apesar de isso não acontecer na prática.

Pela legislação federal (artigo 150 da Constituição), são isentos de impostos somente os templos religiosos que têm imóvel próprio. “Não queremos gerar expectativa e falsa ilusão. Se forçássemos, o projeto seria aprovado, mas não adiantaria de nada se o Executivo não colocasse em prática”, afirmou o parlamentar.

Rogério disse que mandará ao prefeito uma indicação sugerindo que o governo encontre uma solução ao problema das igrejas que têm trabalhos filantrópicos, mas precisam arcar com o pagamento do IPTU. No entendimento dos parlamentares, esse dinheiro poderia ser revertido em trabalhos sociais. “É preciso convencer o Executivo sobre a proposta de isenção. Por isso, vamos conversar com entidades religiosas sobre o assunto”, disse o petista.




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