Koutzii lembrou que Dutra foi um dos fundadores do PT, presidente regional e líder do partido; primeiro prefeito e governador petista, 'num ciclo de vitórias'.
Já Britto, afirmou, iniciou a carreira como porta-voz do presidente eleito, e depois falecido, Tancredo Neves.
``Sao dois caminhos bem diferentes', frisou, lembrando ainda a forma petista de governar, tendo ``um grande governador' no comando, com efetiva participaçao dos seus secretários na administraçao pública e de ``pensar em conjunto'. Enquanto isso, disse, Britto quando era governador tratava os oposicionistas como micuins (pequeno inseto que incomoda), sem respeitá-los.
O chefe da Casa Civil também comentou a acusaçao, feita por Britto, quanto ao sumiço do ex-presidente da Adubos Trevo, Roberto Lindemann, após doaçao de R$ 60 mil ao PT na sequência de autorizaçao da Assembléia para participaçao do Banrisul no salvamento da empresa.
Flávio Koutzii afirmou que ``ninguém sumiu', já que o empresário saiu do RS após vender a indústria para uma multinacional. Também negou o sumiço do ex-tesoureiro do diretório regional, após este ter sido expulso do partido por desviar mais de R$ 37 mil das contas petistas, e que comprometeu-se a devolver os recursos ao partido através de uma promissória.
Paralelamente à guerra de acusaçoes, o governador Olívio Dutra está envolvido em uma polêmica. Ele defendeu, na proposta de aumento seletivo de alguns impostos, a inclusao na cesta básica de alimentos do trabalhador - isenta de impostos - de meia garrafa de vinho e ``uma garrafinha de cachaça da boa'.
Deputados oposicionistas acusaram o petista de incentivar o consumo de álcool. Nos meios políticos, é conhecida a preferência de Olívio pelo ``martelinho' (cachaça) que costumava tomar no Mercado Público, quando foi prefeito.
Mas a assessoria do governador explicou a sugestao de Olívio, de inclusao do vinho e da cachaça na cesta básica, como uma forma de incentivo e proteçao a produtos feitos no Rio Grande do Sul. Por isso, inclusive, nos estudos que realiza para a majoraçao de alguns impostos, o governo petista planeja dar tratamento tributário diferenciado a produtos típicos gaúchos.
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