A Prefeitura de São Bernardo inaugurou ontem à tarde a Sala do Empreendedor, espaço destinado a dar orientações para o planejamento de abertura de empresas, para a formalização dos micro e pequenos empreendedores e o fortalecimento e expansão de seus negócios no mercado.

A sala, localizada no primeiro andar do Paço, concentrará serviços de todas as secretarias responsáveis pela emissão de documentos e licenças municipais, para imprimir mais agilidade ao atendimento aos empresários. Além disso, por meio de convênio com diversas entidades - como o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis no Estado de São Paulo -, dará informações e vai ministrar cursos e palestras, por exemplo, para o aperfeiçoamento da gestão empresarial, para o estímulo às inovações e para a inserção do pequeno no mercado externo.

Em relação às exportações, Educa Produtos e Serviços, ligada à Faculdade de Admnistração e Economia da Universidade Metodista, venceu licitação para prestar assessoria técnica na operação nessa área.

O objetivo será orientar sobre documentos necessários, fontes de financiamento e incentivos existentes e também facilitar o contato com organismos públicos.

A coordenadora da Sala do Empreendedor, Ana Maria Leme Ferraz, ressalta que o espaço terá seis atendentes da Prefeitura e ainda representantes das entidades para auxiliar os profissionais interessados em montar seu negócio e sair da informalidade, aderindo ao MEI (a lei do Microempreendedor Individual, que é o regime tributário simplificado para esse público).

"Quem não tem acesso à internet, por exemplo, e quiser fazer a adesão ao MEI poderá vir aqui, que teremos parceria com o Sescon."

Presente ao evento de inauguração, o prefeito Luiz Marinho destacou o que, com o estímulo à formalização, os empreendedores fortalecem seus negócios e geram postos de trabalho, contribuindo para o desenvolvimento econômico da cidade.

O diretor titular do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, Mauro Miaguti, ressaltou, por sua vez, que iniciativas como essa devem ajudar a reduzir o índice de mortalidade de empresas. Dados do Sebrae apontam que cerca de 50% das microempresas não resistem aos primeiros cinco anos de existência.