O prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB), recorreu a emendas parlamentares para a compra de parte do mobiliário e equipamentos da UPA (Unidade de Pronto Atendimento 24 horas) na cidade, estimada para ser inaugurada até dezembro. Essa é a terceira previsão de entrega do espaço, com atraso na conclusão dos prazos. O tucano apresentou ofício quinta-feira, em Brasília. São R$ 550 mil em recursos federais, sendo R$ 200 mil ligados ao deputado Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT), o mesmo valor do gabinete de Alex Manente (PPS), e R$ 150 mil de Antônio Goulart (PSD).

O montante, entretanto, não atinge a metade do total necessário para a finalidade, calculado em R$ 1,2 milhão. Em encontro na ocasião com o assessor especial do Ministério da Saúde, Fausto Figueira, Maranhão alegou que a equipe técnica vai levantar estudo de a própria Pasta, chefiada por Arthur Chioro (PT), financiar o restante da verba e firmar o convênio para término do equipamento. “Eles ficaram de analisar a possibilidade de complementar a diferença para que possamos finalizar todo o processo da unidade”, alegou o prefeito. “Estamos confiantes nesta medida (em parceria) para acelerar as etapas.”

Rio Grande é a única cidade da região que ainda não tem UPA, do governo federal. A União deve aplicar R$ 2,4 milhões na infraestrutura. O equipamento está sendo erguido na Rua dos Autonomistas, no Centro, próximo à Rodovia Índio Tibiriçá. “Será em área central e vai atender munícipes e moradores de Santo André que moram em Paranapiacaba e Parque Andreense, além da rodovia”. A população andreense entrou na contagem para justificar a implantação do espaço. Isso porque a norma prevê a construção em cidades com mais de 50 mil habitantes.