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Asfalto, liberdade e prazer
Wagner Oliveira
Do Diário do Grande ABC
07/04/2010 | 07:00
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Divulgação


O motoclubismo prolifera-se pelo Brasil. Movidos pelo espírito de liberdade e aventura, grupos de variados perfis sócioeconômicos pipocam das pequenas cidades até as regiões metropolitanas em busca de adrenalina em percursos locais ou até continentais de moto.

Desde o aparecimento dos primeiros grupos na década de 1970, não se sabe atualmente o número exato dessas agremiações - que se multiplicam em milhares de endereços eletrônicos na internet na mesma proporção em que a indústria de duas rodas amplia suas vendas e atuação no País.

Os integrantes mais antigos e tradicionais ainda se espelham no comportamento e visual rebelde do ideário norte-americano de décadas passadas, onde se sobressaem as motos mais lentas de estilo estradeiro.

Os mais novos - não necessariamente organizados em clubes - buscam em macacões de couro, botas arrojadas e capacetes aerodinâmicos visual mais moderno que combine com as velozes e sofisticadas motos de estilo japonês.

Desde que se aprecie o vento no rosto, há motoclubes para todos os gostos. "O motoclubismo requer pessoas que se identifiquem pelo estilo de vida, no qual a motocicleta é uma fonte de prazer", afirma o presidente do Bull Dogs in Road, Bento Carlos Lopes Ribeiro, o Kão.

Representante comercial, Kão fundou seu grupo no Tatuapé, em São Paulo, em 2006. O Bull Dogs surgiu da vontade de dois primos e amigos com paixão pelas motos custom e o prazer que elas podem proporcionar. "Amizade, liberdade e aventura é o lema que nos une", afirma.

O emblema que identifica cada um dos 17 integrantes do grupo tem um homem com cara de um cachorro da raça bulldog pilotando uma moto. Ele é colado nas costas do colete - hábito comum à maioria dos motoclubes.

Assim como outras associações do tipo, o Bull Dogs in Road tem estatuto, mensalidade e calendário de viagens - há pelo menos um destino internacional por ano, geralmente na América do Sul.

"Atualmente há muito profissionalismo envolvendo o mototurismo. Os serviços estão se sofisticando para atender a um público bem informado que procura boas opções de encontro pelo Brasil, na América do Sul, Estados Unidos e até Europa", diz Kão.

"Entre motociclistas, há o interesse comum e não o individual. Tudo deve ser compartilhado com o grupo", diz Evaldo Amaral, do Livramento Moto Clube. Em sua agremiação, não é obrigatório um só estilo de moto. "Os mais novos preferem as mais velozes. Agora, numa viagem, todo mundo é obrigado a seguir em grupo, obedecendo ao cronograma previamente combinado", disse.




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