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Relatores encerram processos sem depoimento de acusados
Do Diário OnLine
Com Agência Câmara
13/12/2006 | 17:41
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Os deputados Jairo Carneiro (PFL) e Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB) encerraram nesta quarta-feira, no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, a instrução probatória dos processos contra os deputados Lino Rossi (PP) e Nilton Capixaba (PTB).

Estes dois parlamentares, acusados de envolvimento no esquema da ‘máfia das ambulâncias’, investigado pela CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos Sanguessugas, não compareceram para depor no Conselho. As testemunhas de defesa também não foram ouvidas.

A apresentação dos dois relatórios foi marcada para a próxima semana. O deputado Nelson Trad (PMDB) também informou que vai encerrar a instrução do processo contra Fernando Gonçalves (PTB), mas ainda não formalizou o pedido no Conselho.

Sem explicação – Em depoimento, o deputado Osmânio Pereira (PTB) não soube explicar por que foi apreendido no escritório da Planam (empresa que liderava a máfia Sanguessuga) o número de seu CPF e conta bancária. O deputado também não deu explicação sobre como a Planam obteve sua senha parlamentar para acesso à base de dados do ministério da Saúde. "Não fui eu que cedi a senha", defendeu-se.

Pereira falou que só tomou conhecimento da fraude da máfia depois que o escândalo foi divulgado na imprensa. Segundo o deputado, ele ouvia comentários no Congresso de que os sócios da Planam Luiz Antônio e Darci Vedoin eram “pessoas corretas”.



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