Na véspera, Barak, que já nao possui uma maioria no Parlamento, obteve uma prorrogaçao de um mês da questao por parte do partido ultra-ortodoxo Shass (17 deputados).
``A credibilidade do primeiro-ministro foi gravemente impugnada (...) Barak afrontou o Estado de Israel ao negar-se a promover a unidade do povo judeu, indispensável para fazer frente à guerra de desgate dirigida por (o presidente palestino) Yasser Arafat ', acrescentou Sharon, que também criticou o fato de que o primeiro-ministro ``continua apoiando o programa de Camp David, que o Likud (o partido de Sharon) nao pode aceitar, pois se trata de dividir Jerusalém, de sair do vale do Jordao e de permitir o regresso dos refugiados palestinos a Israel'.
Segundo a imprensa israelense, Barak estava disposto a discutir, durante a fracassada cúpula de Camp David (realizada nos Estados Unidos de 11 a 25 de julho passado), a transferência de controle de uma parte dos bairros árabes de Jerusalém para a Autoridade palestina em troca de uma retirada de praticamente todo o vale do Jordao, o direito de regresso dos refugiados e um desmantelamento das colônias isoladas.
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