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Acusados de matar menino no RJ passam por acareação
Do Diário OnLine
13/02/2007 | 20:38
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A acareação feita entre os cinco acusados pelo assassinato do menino João Hélio Fernandes, 6 anos, terminou por volta das 19h desta terça-feira, no Rio de Janeiro. De acordo com o delegado Hércules Pires do Nascimento, titular da 30ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro, em Marechal Hermes, os suspeitos foram interrogados por cerca de cinco horas, mas só trocaram acusações entre si.

Mesmo sem precisão no depoimento dos acusados, a polícia acredita que Carlos Eduardo Toledo Lima, 23, dirigia o veículo roubado, Diego Nascimento da Silva, 18, estava no banco do passageiro, e o menor E., estava no banco traseiro e presenciou o sofrimento do menino. Os outros dois detidos dirigiam o táxi usado para dar cobertura ao assalto.

Carlos Eduardo é o único dos suspeitos que insiste em negar participação no crime. Ele afirma que estava junto com a namorada no momento do crime. Em depoimento a polícia, nesta terça-feira, a garota negou a álibi do namorado.

O delegado informou que os suspeitos serão acusados de latrocínio (roubo seguido de homicídio) e formação de quadrilha. Os quatro maiores de idade também responderam por corrupção de menor. Ao todo, a pena pode chegar a até 40 anos. O menor será internado em uma instituição sócioeducativa e será liberado em no máximo três anos.

Esta semana será realizada a reconstituição da morte de João Hélio, com a participação de pessoas que viram o garoto sendo arrastado pelas ruas do Rio de Janeiro.

Quando os quatro suspeitos maiores de idade chegaram à delegacia, por volta das 14h, eles foram chamados de “assassinos” e foram agredidos com socos e pontapés pela população e imprensa que estava no local. O menor E., foi o último a chegar para a acareação, e também sofreu hostilidade. A ambulância em que estava foi apedrejada.

Crime - Os acusados abordaram o carro de Rosa Cristina Fernandes, e obrigraam ela e sua filha a descer do veículo. Rosa não teve tempo de retirar o filho do banco traseiro do carro antes de os bandidos acelerarem.

A criança ficou presa pelo cinto de segurança, com o corpo pendurado para fora, e foi arrastada por mais de dez ruas. A perícia acredita que João Hélio tenha morrido logo nos primeiros metros, vítima de traumatismo craniano.

Enquanto a criança era arrastada, testemunhas que viam a cena gritavam para os criminosos pararem o veículo, sem saber que se tratava de um assalto. Diego Nascimento teria dito a uma dessas testemunhas que estava arrastando um "boneco de Judas". 




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