John Walker Lindh, 20 anos, foi entregue ao Exército americano no Norte do Afeganistão depois de ter participado de uma batalha no dia 1º de dezembro, na qual prisioneiros talibãs enfrentaram combatentes da Aliança do Norte na prisão de Qalae Jangi, perto de Mazar-i-Sharif (Norte). Centenas de prisioneiros e um agente da CIA (o serviço secreto dos EUA) morreram durante a revolta.
Walker está sendo interrogado numa base dos fuzileiros americanos em uma região desértica do Afeganistão, ao Sudoeste de Kandahar. Segundo o general Richard Myers, chefe do Estado Maior conjunto, o jovem tem sido "bastante cooperativo".
O vice-presidente Dick Cheney disse a rede NBC que o jovem forneceu informações úteis. "Me disseram que certas informações que ele deu foram úteis", declarou. Cheney considera que corresponde às autoridades civis determinar seu destino. “Como cidadão americano, está protegido por seus direitos, e será tratado com seus direitos respeitados", disse o vice-presidente.
Os pais de Walker, Marilyn Walker e Frank Lindh, que estão divorciados, comunicaram, por meio de um advogado, sua preocupação pela saúde de seu filho, que desejam visitar no Afeganistão.
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